Não basta ser pai , tem que participar.
Existem peças publicitárias que acertam em cheio no alvo , ao transmitir na essência o valor do produto e sua utilização , bem como agregar o valor de conceitos positivos , que são lembrados por muitos anos. Dentro deste conceito , acredito que muitas pessoas vão se lembrar da propaganda da pomada Gelol , em que um menino acorda ansioso , já totalmente vestido com o uniforme de futebol e vai direto ao quarto de seu pai chama-lo , pois precisa de sua companhia para o tão aguardado jogo. A chuva é torrencial e o menino que não faz parte do time titular , aguarda de forma impaciente , sentado no banco de reservas , incrivelmente molhado pela pesada chuva. O tempo passa , e um a um os meninos do banco de reservas são chamados para entrar no jogo , o menino está muito tenso , até que nos últimos minutos , ele é chamado a entrar. Aí vem o desfecho clássico o menino carrega a bola , é derrubado e cai numa imensa poça de lama , o pai sai em disparada em direção ao filho para atende-lo , passa uma pomadinha em sua perna , e na sequencia o pequeno faz o gol da vitória de seu time. Apesar de simples , esta mensagem contém valores que infelizmente tem se perdido com o tempo. Os valores e importância que damos as coisas em geral , acabam sobrepujando a importância que devemos dar as pessoas e principalmente aos nossos familiares e neste caso aos filhos. Outro ponto , não compartilhamos o mesmo grau de importância que as crianças tem em relação a suas atividades infantis , nos desconectamos do mundo infantil , esquecemos que um dia fomos crianças também. A participação e intenso envolvimento com a vida dos filhos na fase de desenvolvimento , serão a chave de pessoas adultas bem resolvidas e aptas a também repassar aos seus filhos tudo aquilo que receberam. Como dizia a propaganda: “Não basta ser pai , tem que participar”.